6º Capitulo ( Parte 2 )

6º Capitulo ( Parte 2 )


Mal pisaram terra firme Beatriz ficou deslumbrada com a magnífica paisagem. Tudo era como via na televisão e em fotos. Mas só faltava uma coisa.
- Vamos a torrei Eiffel agora, por favor.
- Oh rapariga acalma te que a torre Eiffel não foge! Vamos por primeiro as coisas na estalagem e a seguir vamos lá.
- Oh está bem, como queiras. – resmungou Beatriz
Chamaram um táxi, Beatriz parecia uma criança, ia com a cabeça fora da janela para poder apreciar aquelas casas.
- São tão bonitas! Estão tão arranjadinhas.
Diogo limitou se a abanar com a cabeça e a dar um sorriso. Trataram de tudo na estalagem, alugaram 2 motas no rent-a-car que se encontrava ali próximo e foram para o sitio mais esperado pela Beatriz.


- É tão lindo! Que sitio tão calmo, sempre desejei vir aqui e aqui estou eu. Nem acredito, Diogo tira uma foto.
No momento em que Diogo está prestes a tirar a foto acontece algo bastante incomum para Beatriz.


- Mas o que foi isto? – Disse Beatriz enquanto se levantava do chão.
- Foi um terramoto. Já tinha acontecido das vezes que vim cá, desculpa por não te ter contado que isto poderia acontecer.
- Não faz mal, mas eu quero na mesma a minha foto.
Tiraram mais do que uma foto e um tempo depois lá se resolveram em ir passear pelo centro da cidade.





- Olha que giro, esta casa tem uma placa com o ultimo nome da Jasmim. – disse Beatriz
- Realmente, nunca tinha reparado nisso.
Beatriz reparou em um vulto que se encontrava na janela, mas não deu importância.

6º Capitulo ( Parte 1 )

6º Capitulo ( Parte 1 )

- Olá bom dia – disse Beatriz
- Olá estou a ver que estás mais calma que o Diogo. Esse não quis acabar de preparar a mala ontem, hoje anda a correr – gracejou Cristina.
- Eu já preparei tudo. Só falta mesmo arranjar-me. Vou mandar-lhe uma mensagem para saber se ele precisa de ajuda.
- Tenta pode ser que tenhas mais sorte que eu.



- Bem parece que também não tive sorte. Vou preparar o pequeno almoço do Pedro.

*_*_*

- Estás pronta? – perguntou Diogo que se encontrava ao fundo das escadas



- Estou quase. Falta… ah já não falta nada - respondeu Beatriz enquanto saia do quarto
- As tuas coisas?
- Estão na sala. Vamos?
- Sim vamos, senão chegamos atrasados e o avião não espera por nós.
Foram todos leva-los ao aeroporto. Até parecia uma despedida e que eles iam ficar muito tempo fora.


- Chegamos. Vão já tratar do checking que eu vou arranjar lugar no estacionamento subterrâneo – disse Rafael.
Como tinha tanta gente no aeroporto naquele dia. Beatriz mesmo já viajando várias vezes nunca tinha visto tão cheio.
- Olha vou tentar ligar a Jasmim para me despedir – disse Beatriz a Diogo
- Está bem, manda-lhe beijinhos meus.
- Mana? Mana? Oh mana! – chamava Pedro


- Meu fofinho não vês que a mana esta ocupada. Espera um bocadinho.
- Mas mana olha quem está ali.
- Onde?
- Ali ao fundo.


Beatriz nem queria acreditar no que estava a ver. Nesse momento aparecera Rafael.
- Que foi Beatriz? Até parece que viste um fantasma.- gracejou Rafael
-Um fantasma não digo, mas o homem que estava com a jasmim isso talvez.
- Ah? Já andas a ver a mais. Andas-te a beber o que?
- Pai não gozes estou a falar a serio! É ele! Eu tenho a certeza e não fui a única a reconhece-lo, foi ate o Pedro que o viu primeiro.- dizia Beatriz a Rafael e a Diogo.
- Oh não penses mais nisso! Segunda resolves esse problema agora diverte te lá em França.
- Quem? O que? Não estou a perceber nada.- perguntou Diogo
- No avião explico-te.
Passageiros do Voo número 7743, Companhia AeroSim com destino a França. Por favor dirija-se a porta número 14.
- É o nosso voo. Vamos! – disse Diogo
Despediram-se e foram a correr para embarcar .
Custou mas finalmente chegaram a França, a viagem poderia ter corrido um pouco melhor se não tivesse sido a turbulência durante um bocado assustar os passageiros. Para Beatriz a ideia de estar dentro de um “pássaro” a não sei quantos quilómetros de altitude abanar por todos os lados não era nada agradável.

5º Capitulo

5ª Capitulo
- Que condições? – perguntaram os pais em coro
- Nas férias venho cá ter com os meus amigos e queria ser eu a escolher a casa para onde vamos viver.
- São umas boas condições. – respondeu Rafael
- Ai que me esqueci de levar o pijama ao Pedro. – lembrou-se Lúcia enquanto saia repentinamente da sala.


- Então já fizeste a mala?
- Não, vou fazer daqui a pouco. Queria ajuda da Jasmim, mas ao bocado vi uma coisa muito estranha.
- Então?
- A Jasmim a entrar num carro com um homem.
- Devia ser o pai dela
- Não! Este é diferente e tem uma cara bastante suspeita. E a maneira como olhava para os lados parecia que estava com medo de ser visto.


- Não deve ser nada de mal. Não te preocupes.
- E ela agora tem o telemóvel desligado.
-Pois isso já acho estranho. Essa rapariga passa a vida agarrada ao telemóvel. Mas Beatriz ela pode ter ficado sem bateria.
- Hum não sei. Ela esta semana andava muito estranha. Parece que anda a evitar-me e ao Diogo também.
- Não te precipites! Quando vieres de França fala com ela e vais ver que não é nada de mais.
*_*_*
- Pedro tiveste este tempo todo na banheira?
- Estava a brincar com o patinho pitú.


- Vá já demoras te muito tempo e tu e o patinho têm k ir dormir.
- Oh mama já?
-Depois de ires dar um beijo a tua irmã porque ela vai sair.
- Ela vai embora? – disse Pedro enquanto lhe caia uma lágrima pelo rosto e desatava a correr.




- Não vás embora mana! Eu não mexo mais no teu computador mas não te vás embora.
- Eih! Estás a chorar porque? Eu segunda já estou cá.


- Vens mesmo?
- Claro que sim. Mas a parte de não mexeres no meu computador, eu gostei
- Está bem. Estás a fazer o que com o papa no computador?
- Estamos
-Nós fim de semana falamos com ele. – interrompeu Rafael
- Ah está bem! Bem seu irrequieto vamos lá dormir. Hoje quem te põe na cama sou eu e com muitas cócegas!
- Cócegas não mana! Cócegas não. – dizia Pedro enquanto fugia a rir.
Depois de por Pedro na cama, contar-lhe uma história ate ele adormecer e em seguida tomar um banho, Beatriz foi preparar a sua mala. Depois de tudo pronto olhou para as horas e decidiu dormir. A viagem, a jasmim, a mudança não lhe saíam da cabeça até que acabou por adormecer.


A meio da noite acordou sobressaltada, sentia passos em direcção ao seu quarto. Sentiu a porta abrir, mas não se mexeu, ate que sentiu alguém a entrar na sua cama.



Devagar olhou e qual não foi o seu espanto. Pedro acabara de ir dormir com ela. Ele desde os seus 4 anos que dormia sozinho e não gostava de companhia.
Ele agarrou-se com toda a sua força.
- Que susto me pregaste seu malandro! – pensou Beatriz.
E voltou adormecer.


Era de manhã os raios de sol já entrava entre as cortinas. Estava uma manhã bastante agradável, Beatriz levantou se com todo o cuidado para não acordar Pedro e foi para a varanda contemplar a paisagem. O vento balançava suavemente o seu cabelo, os pássaros cantavam com alegria. Olhou para baixo e no jardim estava a mãe e a Cristina apanharem sol.

4º Capitulo

4º Capitulo
- Então pronta para amanha? – perguntou Diogo
- Claro que sim! Estou tão ansiosa. Dizem que é muito bonito. Em primeiro que ir a Torre Eiffel.
- Claro que sim, acredita que vais ser uma viagem inesquecível
*_*_*
Entretanto em casa, Lúcia fazia suspense para contar o que tinha dado a tal ligação.
- Então que ele disseram que iam ligar para o meu chefe para terem referências sobre mim.
-E se eles quiserem contratar-te, é isso mesmo que queres?
- Claro que sim. Eles ligaram para mim ontem a noite, um pouco antes de tu chegares. Disseram que lhes deram boas referencias, querem me contratar para chefe e ainda querem que fique responsável pelo restaurante, visto que os donos não estão lá. E já aceitei. - respondeu Lúcia empolgadíssima e saltando para o colo do marido.
- Oh amor nem acredito que fizeste isso por mim. Que afinal também foi bom para ti.
- Assim nunca nos separamos e também não quer que percas esta oportunidade.
- Agora temos é de falar com a Beatriz, não sei mesmo como é que ela vai reagir.
- Não te preocupes. Mas temos que falar hoje com ela, pois ela amanha vai para França com o Diogo.
- Ah é verdade, já me tinha esquecido.
*_*_*
A caminho de casa Beatriz vê ao longe Jasmim com um Homem bastante suspeito a entrarem num carro.



- Mas o que é que se está a passar aqui? – pensou Beatriz
- Mana aquela não e a Jasmim?
- Sim Pedro.
- Mas o que é que ela está a fazer com aquele senhor mau?
- Mau? Porque é que dizes isso?
-Porque tem cara de mau!
- Oh Pedro já te tinha dito que as aparências iludem!
- Iludem? O que é isso?
- Esquece! Um dia mais tarde vais saber o que é que essa palavra significa. O que eu queria dizer é que às vezes as pessoas podem parecer ser maus e se falares com elas ou as conheceres, ate são muito simpáticas.
- Então as pessoas com cara de mau são simpáticas?
- É mais ou menos isso.
Beatriz depois de ter visto aquela cena ate se esquecera que estava a falar com uma criança de 6 anos. Pedro ficou bastante confuso com as palavras novas que a irmã lhe acabara de falar e bem tentava obter respostas mas Beatriz não estava com cabeça para tais explicações.
Rapidamente chegaram a casa. Rafael e Lúcia estavam sentados a ver tv.
- Olá pai. Olá mãe. –disseram Pedro e Beatriz enquanto entravam e se dirigiam para o sofá.


- Olá meninos! Então a tarde, como foi? – perguntou Lúcia
- Foi boa mama. A Beatriz e o Diogo levaram me ao cinema ver aquele filme que eu queria muito ver.


- Que bom que gostas te. – respondeu Rafael
- Olha meu querido vai tomar um banho que a mãe já vai te levar o pijaminha,
- Mas mama eu não quero dormir já.
- Oh filho é so tomares banho e vestires o pijama.
- Está bem papa.
E nisto Pedro sai da sala para ir tomar o seu banho. Beatriz olha para os pais e repara que estão com cara de caso.
- Ui vocês com essa cara? Ate já m estão assustar. – gracejou



- Beatriz queremos falar contigo sobre a proposta do teu pai.
- Ah e verdade! Então já decidiste?
- Eu e a tua mãe já chegamos a uma conclusão. E queríamos também a tua opinião.
- Mas qual é a vossa decisão?
- O teu pai vai aceitar. E eu fui contratada para ser chefe de cozinha e responsável de um restaurante lá da cidade.
Beatriz ficou em choque. Iria mudar de cidade, nova casa, novos amigos. E os melhores amigos dela? Como é que ela ia aguentar estar longe deles? Um monte de ideias surgiram ao mesmo tempo na sua cabela.
- Eu aceito ir mas com duas condições.

3º Capitulo

3º Capitulo
- Depois de reflectir bem sobre o assunto a minha decisão é que, queria que o Sr. Presidente me deixa-se conversar com a minha família primeiro. – disse Rafael preocupado com a resposta.
- Claro que sim! Acho a sua atitude muito bonita. Cada vez tenho mais certezas que você é a pessoa certa. - afirmou o Presidente.
*_*_*
-Fala lá! Nunca mais sais do sitio! – resmungou Beatriz.
- Oh pronto. Se tu queres ir comigo a França no próximo fim-de-semana?- perguntou Diogo envergonhado


- Claro que quero! Vou ligar à Jasmim para ver se ela quer vir. – respondeu toda entusiasmada enquanto o abraçava.


- Só os dois. – pensou Diogo.
Enquanto Beatriz foi ligar, Diogo ficou a observar a linda paisagem.
- Ela não pode ir. – disse Beatriz enquanto entrava no quarto.
- Ainda bem. – murmurou
-Disses-te alguma coisa?
- Eu? Não.
- Olha tratas de tudo e depois avisas-me, pode ser?
- Sim está bem. Vou tentar marcar o voo para sexta ao meio-dia. Por isso tenta estar pronta.
*_*_*
Rafael chegou a casa e explicou a Lúcia o que lhe tinha proposto.


- O que achas que deva fazer?
- Deves fazer o que o teu coração manda. Não te preocupes tanto connosco, sempre nos puseste à frente. Desta vez não faças isso.
- Bem eu vou dormir sobre o assunto e logo vejo o que vou fazer.
No dia seguinte Rafael foi para o trabalho e a primeira coisa que fez foi falar com o Presidente.
- Sr. Presidente queria-lhe pedir para me dar mais uns dias para reflectir.
-Sim claro. Ora bem hoje e quarta-feira. Dou-lhe até segunda, pois o caso é muito urgente.
Nessa mesma manhã, Lúcia, através dos seus contactos descobriu que existia um restaurante que tinha sido de 5 estrelas e que perdeu 3 estrelas.
Ligou para lá e tentou a sua sorte.


Anoiteceu, Rafael chegou a casa depois de um dia cansativo na Câmara Municipal. Lúcia estava na sala a ensinar a Pedro os t.p.c. enquanto que Beatriz via na televisão o seu canal de música favorito.


- Boa a noite a todos. – disse Rafael enquanto entrava pela porta da sala.
- Olá querido. Como correu o dia? – perguntou Lúcia.
-Correu bem. Tenho até segunda para dar a resposta. Não sei mesmo o que fazer.
- Mas eu sei o que deves fazer. Depois conversamos sobre isso. – respondeu Lúcia com um sorriso.
- Está bem querida. Neste momento quero é aproveitar este momento com a minha família.- afirmou Rafael dando um abraço a Pedro.


A manhã de quinta-feira começou muito solarenga. Como e feriado Raul e Lúcia decidiram ficar a dormir até mais tarde.
*_*_*
Beatriz e Pedro foram até ao centro da aldeia, encontraram-se com Diogo e foram comer um gelado.


*_*_*
Ao meio-dia Lúcia preparou um requintado almoço.
-Então querida já que estamos só nós o que querias conversar?
-Ah! Era sobre a tua proposta para Presidente. Eu tenho uns contactos nessa cidade. Descobri que existe um restaurante, liguei para lá e tentei a minha sorte.
- E então?

2º capitulo

Capitulo 2

- Foiii… – continuava o Raul a repetir para fazer suspense.
- Foi quem Sr. Presidente? Não nos mate de curiosidade por favor. – reclamou o Vice-Presidente.
- Foi o Rafael Negreiros. Mas antes do Rafael falar e dizer se aceita ou não o cargo proposto, quero que dêem as vossas opiniões. – informou Raul.
Rafael só lhe apetecia ir a correr para a família, abraça-los e contar o sucedido. Mas manteve-se calado, calmo e sentado na cadeira. Estava empolgadíssimo embora não soubesse a decisão mais correcta a tomar, pois não poderia pensar só nele.
Todos estavam a favor, pois ele seria a pessoa mais qualificada e indicada, visto que o Vice-Presidente era preciso ali. Quem não gostou muito foi o Vice-Presidente, Afonso Vilela, pai da Jasmim. Ele já não gostava da amizade da filha com Beatriz, e agora este “rouba-lhe” o cargo que ele tanto queria?
- Isto não vai ficar assim! – pensou ele.
- Então o Rafael agora já pode falar. – ordenou o Presidente.
O Rafael não conseguia falar, gaguejava por todos os lados. Até que o Presidente soltou uma gargalhada.
Todos ficaram boquiabertos com tal coisa, nunca o tinham visto a sorrir quando mais a dar uma gargalhada?
- Ó Rafael, neste caso e normal estar assim intimidado, mas esteja a vontade para falar, vendo bem, estamos entre amigos. Já trabalha aqui a tanto tempo já devia estar mais a vontade. – disse o Presidente sorrindo e dando uma pancadinha nas costas de Rafael, enquanto passava por ele para se acomodar na sua cadeira.
Rafael arregalou bem os olhos, não estava a acreditar no que estava acontecer. Bebeu um pouco de agua, arrumou as ideias, ganhou um pouco de coragem e reformou o que tentava dizer antes.


- Em primeiro lugar, quero agradecer ao Sr. Presidente pelo voto de confiança. Em segundo, obrigada a todos pelas opiniões que deram, fico muito grato. Agora deixando os agradecimentos e passando a minha decisão, eu sempre vivi aqui, criei família, uma bonita família. Tenho uma mulher encantadora com um bom trabalho, pelo qual lutou muito para o ter. Tenho uma filha com 16 anos e um filho que entrou para o primeiro ano. Uma mudança de cidade agora, repentinamente seria um pouco agressivo para eles e a vida deles. E não posso fazer-lhes isso. Mas ao mesmo tempo, este é o cargo que espero á anos. E finalmente chegou. - argumentava Rafael
Sentado na sua cómoda cadeira que as industrias TerraNossa fizera especialmente para ele, admirava a sinceridade com que Rafael fazia aquele discurso.


- Pois, compreendo-o. Tome a decisão que acha mais correcta. Mas não se esqueça que e dos poucos que consegue dominar este cargo. Visto que está numa situação difícil. – explicou o Presidente.
Rafael pensou durante um bocado e estava pronto a comunicar a sua decisão.

*_*_*

- Lúcia. Oh Lúcia. - murmurava Cristina.
- Ah… desculpa estava distraída em pensamentos, mas tas assim porque? Que se passou? O que e que eu perdi?
- Ainda não perdeste nada. Olha quem vem ali, a Beatriz e o Diogo. Formam um lindo casal não achas? – gracejava Cristina
- Realmente! Será que eles? Estou a começar a perder a minha menina. - resmungou Lúcia
- Oh deixa-te disso. Ela ainda é nova, ainda vai levar uns anos para se tornar independente. Deixa-a namorar, tem que abrir os olhos e ter a certeza do que quer antes de começar uma relação seria.
Entretanto Beatriz e Diogo estavam aproximar-se de casa.
- A Jasmim hoje vem ter connosco? – perguntou Diogo
- Hum… não. Hoje somos só nos os dois. – gracejou Beatriz
Chegaram finalmente a casa, o caminho parecia que tinha aumentado, hoje tiveram que vir para casa a é pois Rafael tivera aquela reunião e não pode ir buscá-los. Na entrada de casa conversaram com Lúcia e Cristina e entretanto subiram para o quarto de Beatriz.
Estavam já os dois sentados nos sofás do quarto a conversar sobre mil e uma coisa quando de repente Diogo ficou com uma cara de caso.


- Então? Ficaste com essa cara porquê? – perguntou admirada Beatriz
- Queria-te fazer um pedido. – afirmou embaraçado Diogo
- Que pedido? Fala eu não mordo. – brincou Beatriz

Capitulo 1

Capitulo 1


Beatriz e uma adolescente calma, amiga dos seus amigos, muito trabalhadora e com os seus objectivos a alcançar bem definidos. Ela tem 14 anos, muito crescidinha e responsável para a sua idade.
Vive com os pais e o seu pequeno irmão no Egipto numa pequena e grandiosa aldeia chamada Al Simhara. Sim, pequena e grandiosa aldeia, pequena em tamanho mas grandiosa em cultura e historia.


Nos seus tempos livres ela tem aulas de natação, espera um dia ser uma óptima nadadora e quem sabe entrar em competições e ganhar alguma taça, escreve, ajuda a mãe nas tarefas da casa e toma conta do irmão quando os pais não podem, pois não o confia nas mãos de ninguém.


Os pais da Beatriz, Rafael e Lúcia, são pessoas muito ocupadas, mas sempre com tempo para os filhos e para lhes dar uma boa educação.
Rafael trabalha na Câmara Municipal e a um passo do cargo de Vice – Presidente.
Lúcia é chefe de cozinha de um restaurante muito famoso da aldeia.
Beatriz adora a sua aldeia, acha-a misteriosa. Realmente havia muitos mistérios por desvendar, ninguém imaginava o que estava escondido entre aquelas montanhas e ate no subsolo. Olhava para aquela magnifica paisagem e ficava fascinada como as pessoas antigamente conseguiram fazer aqueles monumentos, á mão sem ajuda de máquinas.
Havia dias que ficava no seu quarto deitada na cama a imaginar como seria a vida naquela época.
O Diogo e a Jasmim são os seus melhores amigos, seus confidentes, o que o Diogo as vezes desejava não ser, pois quando ela falava dos seus namoros, ele ficava cheio de ciúmes.
A Jasmim é filha de uma das famílias mais ricas da aldeia, é um pouco mimada, ambiciosa, mas em relação aos amigos é muito simples e simpática.
O Diogo, é um rapaz amigo, simples, de família humilde e com uma paixoneta pela Beatriz, a qual esta não sabe.



2 Anos depois

Num dia normal de trabalho Rafael foi chamado pelo Presidente para uma reunião de urgência. Ficou intrigado, mas como sabe que naquela área tem que se estar a espera de tudo, não se preocupou. O Presidente, Raul Zagalo, é uma pessoa snob, antipática, desconfiada e mesquinha. Intimida qualquer um que vá falar com ele.
Na hora da reunião, Raul Zagalo, pediu para todos se sentarem e começou a explicar o motivo da reunião.



O Presidente de Vermonte andou a fazer uns desvios no banco da cidade. E atribuíram me a mim a tarefa de escolher um substituto para o Presidente daquela cidade! Estive avaliar a situação e realmente é preciso de uma pessoa a altura! – Discursava Raul.
-Então senhor Presidente, já escolheu alguém? – Perguntou o Rafael.
- Como eu estava a dizer, avaliei e também avaliei alguns de vocês, e escolhi o que eu acho que esta mais capacitado para exercer este cargo. Mas quero que depositados dêem a vossa opinião. – continuou o Presidente.
Todos estavam ansiosos para saber quem seria o escolhido. Naquela sala por breves instantes ninguém falava á espera que o presidente se despacha-se a falar o nome.
- E quem elegi para Presidente da Câmara de Vermonte foi…

*-*-*

- Estes 16 anos passaram a correr! A Beatriz esta cada vez mais mulherzinha, na idade dos namoros mais sérios. – dizia Lúcia para a sua melhor amiga Cristina enquanto estavam sentados na varanda da sua casa a aproveitar a tarde de folga.
A Cristina era a melhor amiga de Lúcia e mãe de Diogo, conheciam-se desde pequenas, sempre foram vizinhas e estudaram juntas.
-Se passou! Olho agora para o Diogo e vejo como estou velha! O meu menino está enorme, mas, mesmo assim, não o consigo ver como um adolescente quase adulto. – continuou a Cristina.
- Eu ainda tenho o Pedro para entreter me e para dar me dor de cabeça, mas também já está a crescer muito depressa. – acrescentou Lúcia.
E ficaram as duas a olhar para o vazio e a pensar no tempo quando de repente Cristina vê algu ao longe e começa a sorrir.